Album: A fábrica do poema
Agora sabes que sou verme.
agora sei da tua luz.
se não notei minha epiderme...
é nunca estrela eu te supus.
mas se cantar pudesse um verme3,
eu cantaria a tua luz
E eras assim...por que não deste
um raio brando ao teu viver?
não te lembrava.azul celeste
o céu, talvez, não pôde ser...
mas ora enfim, por que nao deste
somente um raio ao teu viver?
Olho examino-me a epiderme
olho e nao vejo a tua luz
vamos que sou talvez um verme
estrela nunca eu te supus
olho examino-me a epiderme
Ceguei! ceguei da tua luz.