Nas grandes cidades, no pequeno dia-a-dia
O medo nos leva tudo, sobretudo á fantasia
Entá£o erguemos muros que nos dá£o a garantia
De que morreremos cheios de uma vida tá£o vazia
(2x)
Nas grandes cidades, de um paás tá£o violento
Os muros e as grades nos protegem de quase tudo
Mas o quase tudo quase sempre é quase nada
E nada nos protege de uma vida sem sentido
(2x)
Um dia super, uma noite super, uma vida superficial
Entre as sombras, entre as sobras
Da nossa escassez
Um dia super, uma noite super, uma vida superficial
Entre cobras, entre escombros
Da nossa solidez
Nas grandes cidades
De um paás tá£o irreal
Os muros e as grades
Nos protegem de nosso próprio mal
Levamos uma vida
Que ná£o nos leva a nada
Levamos muito tempo
Pra descobrir
Que ná£o é por aá
Ná£o é por nada ná£o
Ná£o, ná£o, ná£o pode ser
á claro que ná£o é
Será¡?
Meninos de rua, delários de ruána
Violáªncia nua e crua, verdade clandestina
Delários de ruána, delitos & delácias
A violáªncia travestida faz seu trottoir
Em armas de brinquedo, medo de brincar
Em anáºncios luminosos, lá¢minas de barbear
Um dia super, uma noite super, uma vida superficial
Entre as sombras, entre as sobras
Da nossa escassez
Um dia super, uma noite super, uma vida superficial
Entre cobras, entre escombros
Da nossa solidez
Viver assim é um absurdo (como outro qualquer)
Como tentar o suicádio (ou amar uma mulher)
Viver assim é um absurdo (como outro quaquer)
Como lutar pelo poder (lutar como puder)