Quando Lisboa acordar

Do sono antigo que é seu,


Hei-de ser eu a cantar,

Que eu tenho um recado só meu.



Céu da Mouraria... ouve,

Vai chegar o dia novo!



E o sol, das madrugadas todas,

Névoa de um povo a sonhar,

Os teus mistérios, Lisboa,

São, as pombas que ainda há...

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