As minhas palavras saiem em forma de coração.

Isto para, mais uma vez, pedir o teu perdão.


Eu sei que digo e faço merda vezes sem conta.

Depois peço-te para esqueceres tudo o que se passou.

Não sei porque faço isso.

Acho que no fundo acredito ser de ti de quem preciso.



Nunca faço nada para te magoar. Jamais seria essa a minha intenção.

Sempre que te chateias comigo deixas-me um aperto no coração.



Não somos o que fazemos, somos o que sentimos.

O primeiro é apenas uma consequência do segundo.

Mais notória ou mais camuflada. Pode até ser um daqueles mecanismos de defesa já muito decorados pela psicologia.



Penso que eu e tu somos mais que amigos.

Somos como um par cães perdidos....

Em busca de um lar por todos os sitios errados.

Entre frases estúpidas e idiotas,

Que se tornam encruzilhadas que bloqueiam janelas e portas.



Sei que já disse coisas como "maldito dia em que te conheci".

Mas isso foi a minha boca a falar e não o meu coração a sentir.

Não fiques triste nesses momentos e tem sempre presente que gosto de ti.

Vou ficar muito contente se um dia te falar ou se um dia te vir.



Há sempre algo que nos relembra quem somos:

De quem gostamos

O que queremos

O que procuramos

O que realmente temos....

A ti....

Tenho-te no coração.

Entre alegrias e tristezas, dúvidas e certezas.

Entre vitórias e derrotas, ódios e amores.



Tudo o que queremos é amar e sermos amados.

É ao pensarmos nisto que lembramos o nosso passado:

As pessoas que conhecemos

As discusões que tivemos

Aqueles saborosos minutos seguites em que se fazem as pazes.



Eu, agora, lembro-me da alegria que tu me trazes....

Bem, isto tudo para te dizer, relembrar e assegurar

Que....



ADORO-TE Mónica.

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