Quebra o silêncio no mudo perdão da minha voz 
Dissolve a mágoa, expulsa os resquícios da dor 
Abre as janelas, expõe toda sombra ao sol 
										
Se essa tormenta que o erro de ontem deixou 
Destranca o amor, a esperança, a saudade, o sorriso 
Rompe as cadeias dos ódios passados sentidos 
Despensa as culpas, resguarda o amor que valeu 
Que a vida é tão breve e o tempo não espera ninguém 
Que o tempo não espera ninguém 
Que o tempo não espera ninguém 
No rio das graças mergulho a maldade que há 
Ateia a bandeira, demarca o que é seu sob o céu 
Recruta os sonhos que sonhos nos fazem viver 
Cumpre a promessa de não desistir sem tentar 
Rompe as barreiras elas dedicadas a vida 
Parar as mazelas e o peso do dia deixou 
Olhar altivo mas no coração cê é menino 
Que a vida é tão breve e o tempo não espera ninguém 
Que o tempo não espera ninguém 
Que o tempo não espera ninguém 
Linda e doída, menina por vezes mulher 
Mãe ou carrasca, depende do humor que vier 
Sábia e bondosa, açoita e aconchega depois 
Drama as tristezas, mas tece alegrias também 
Vida que chama, e que canta, e que chora, e que grita 
Que serve a mesa, e oferece o banquete aos famintos 
Que planta as mortas, que geram memórias bonitas 
Que dita essa regra que o tempo não espera ninguém 
Que o tempo não espera ninguém 
Que o tempo não espera ninguém 
Espera ninguém 
Que o tempo não espera ninguém 
Que o tempo não espera ninguém 
Que o tempo não espera 
Que o tempo não espera ninguém 
Que o tempo não espera ninguém