Na dor da peleja há luz, 
No riso tem lágrima 
No adeus da saudade a voz que promete 
										
Que em breve vai regressar 
Na fé que eu já sei de cór 
Tem dor que eu não sei rezar 
Há verbo que adjetiva 
Sujeito em perfeito amar 
Nos dias que o tempo leva 
Memórias que vão chegar 
No avesso que não se mostra 
Segredos pra se levar 
Nem toda reza é santa 
Nem todo escuro é breu 
Nem toda beleza encanta 
Nem tudo que tenho é meu 
Nem todo amor nos ama 
Nem todo ateu sem Deus 
Nem tudo que não nos nega 
Nem tudo que sou é meu 
No céu do sertão tem mar 
Na espera de renascer 
No olhar sertanejo há sede de chuva 
É crivo que clama ao céu 
Na dor que eu já sei de cór 
Na fé que não tem razão 
Tem vértice no horizonte 
Perfeita contradição 
Nos dias que o tempo leva 
Memórias que vão chegar 
No avesso que não se mostra 
Segredos pra se levar 
Nem toda reza é santa 
Nem todo escuro é breu 
Nem toda beleza encanta 
Nem tudo que tenho é meu 
Nem todo amor nos ama 
Nem todo ateu sem Deus 
Nem tudo que não nos nega 
Nem tudo que sou é meu 
Nem toda reza é santa 
Nem todo escuro é breu 
Nem toda beleza encanta 
Nem tudo que tenho é meu 
Nem todo amor nos ama 
Nem todo ateu sem Deus 
Nem tudo que não nos nega 
Nem tudo que sou é meu 
Nem tudo que sou é meu 
Nem tudo que sou é meu 
Nem tudo que sou é meu 
Nem tudo que sou é meu