Atotô Baluaê, atotô babá
Atotô Baluaê, atotô babá

Vem das águas, de Oxalá
Dessa a mágoa que me dá
Ela aparecia o dia
Ao romper da escuridão,
linda no seu manto todo branco em meio a procissão,
E eu que ela nem via ao Deus pedia amor e proteção

Meu Pai Oxalá é o rei venha me valer
Meu Pai Oxalá é o rei venha me valer
O velho Omulu, Atotô Baluaê
O velho Omulu, Atotô Baluaê

Meu Pai Oxalá é o rei venha me valer
Meu Pai Oxalá é o rei venha me valer
O velho Omulu, Atotô Baluaê
O velho Omulu, Atotô Baluaê

Que vontade de chorar,
no terreiro de Oxalá,
quando eu dei com a minha ingrata,
que era filha de Iansã,
com a sua espada cor de prata em meio a multidão,
cercando Xangô num balanceio cheio de paixão

Meu Pai Oxalá é o rei venha me valer
Meu Pai Oxalá é o rei venha me valer
O velho Omulu, Atotô Baluaê
O velho Omulu, Atotô Baluaê

Meu Pai Oxalá é o rei venha me valer
Meu Pai Oxalá é o rei venha me valer
O velho Omulu, Atotô Baluaê
O velho Omulu, Atotô Baluaê

Atotô Baluaê, atotô babá
Atotô Baluaê, atotô babá

Atotô Baluaê, atotô babá
Atotô Baluaê, atotô babá

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