ConeCrewDiretoria, só maluco doido

[Verso 1: Rany Money]

Redescobrindo em ondas psicodélicas novas peças eras
Do quebra cabeça completa a minha ideia submersas sintética
Em cálculos distorcidos pelo bandido clínico
Constante frio no espírito elevado por poderes cínicos
Esse arqueológico sítio de governos superlativos
Que mantém preso num constante ritmo ilusório vício
Ócio causando mal e a segregação para o povo
Ódio contaminando e destruindo gerações de novo
É foda quem se importa, se comporta pois na porta tá os de farda, de pistola
Na hora que eu chego de bike eles querem confiscar a droga não rola
Pois também tenho uma proposta muito simples (legalização da maconha)
Sei que vou correr atrás sou capaz
Dos meus diretos de qualquer rapaz, sobrevivo num puteiro
Se tanto faz não vem que não tem mal ou bem
Sem 1 de mais 100, kamikaze rastafari zen
Se liga é urgente, a chapa tá ficando quente
Então não se mantenha ausente, na boca o que falta é dente
Não pente, porque isso não falta pra expulsar
Se não da para combater é melhor se aliar
No submundo se for lá no poço, é lá do fundo
Culto ao estilo rústico, súbito, público, lúdico, surdo
Da emissão das minhas palavras, poesias e rimas os poetas da batalha
Que é dura e árdua na sua venta sanguinária
Meninos jogando bolas no campo sujo de pura várzea
A traça estraçalha a tática que trata da tardia taça
Que se atraca com bombados na noitada
Tomam chutes na cara desafiam o Hulk pra porrada
Explanação de pederasta igual balão que se inflava
Na saga acha é alguém porque tem arma
Mas arma é sua cara que é a marca da pala
Fala pra todo mundo rala eu sou o contexto das suas balas
Só não se ligo que a mente esta encarcerada
Te deram a alforria mas não dos pensamentos
O corpo se encontra livre e na senzala o cerebelo
Persisto, vejo, tento. Me inspiro, creio e sento no parapeito
Não vejo nenhum progresso
Foda-se a sociedade que ainda me julga
Eu vou zoar na rave eu vou de bike até a lua

[Refrão]
Eu quero um doce-doce, por favor um doce moço
To vendendo doce-doce pra ninguém
Eu quero um doce-doce, por favor um doce moço
Não vou assinar o 12 pra ninguém

[Verso 2: Maomé]
Perplexo ao reflexo de ter sua vista colada ao teto
Por doses e tragos, surtado, confuso inquieto e discreto
Um desconforto infernal domina meu ser de forma que me altero
Não julgue nem ofereça sua paz psicodelia é tudo que eu quero
Ser destrutivo introduzido no cálice da humildade
O sentimento escudo-cura para os hematomas covardes
A escuridão é o refugio nulo aos que veem e não enxergam a verdade
Porém a intervenção do pai será por vida e amor a humanidade
De bairro em bairro, cidade a cidade, praças shoppings mares lares e bares
Oxalá, Jesus, Messias, Cordeiro, Jah, Rastafari
O verdadeiro profeta desdenha das estrelas sua mensagem
Associando a reconstituição da alma a evolução da sua sociedade
O desespero e a angustia se encontraram e tão na tua porta
O que te divertia agora te sufoca e te incomoda
A praga joga, rola,logo volta,cola, desenrola, amola e estora na mão do hipócrita
Me diz que o Rap não é cultura, o cultural é quem rebola
Poe dinheiro no bolso vai na TV e faz cara de idiota
Se cair na roda, roda, entorta, paralisa, choca e chora
Misericórdia, nossa senhora!
Com astucia e inteligência eu separo adição da multiplicação aos dividendos
Aprendo vendo ao tempo trabalhando, obtendo o auto-sustento
Eu tento e tento e me arrebento e continuo vivendo ativo no talento
Eu tô querendo, tô tremendo to doidão, não to entendendo
Minha boca tá amargando o gosto doce do veneno
(Eu quero um doce)

[Refrão]
Eu quero um doce-doce, por favor um doce moço
To vendendo doce-doce pra ninguém
Eu quero um doce-doce, por favor um doce moço
Não vou assinar o 12 pra ninguém

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