No calor da febre que me alaga toda a fronte

Sinto o gume frio da navalha até ao osso


Sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço

E a luz do sol a fraquejar no horizonte

Já desfila trémulo o cortejo do passado

Que me deixa quedo, surdo e mudo de pesar

Vejo o meu desgosto na beleza do teu rosto

Sinto o teu desprezo como um dardo envenenado



Morro Morro No altar de ti

Morro Morro No altar de ti



Sopra forte o vento na fogueira que arde em mim

Sinto a selva agreste nos batuques do meu peito

No cruel caminho em que me lança o desespero

Sinto o gelo quente do inferno do meu fim

No calor da febre que me alaga toda a fronte

Sinto o gume frio da navalha até ao osso

Sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço

E a luz do sol a fraquejar no horizonte



Morro Morro No altar de ti

Morro Morro No altar de ti

Morro Morro No altar de ti

Morro Morro No altar de ti



Sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço

Sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço

Sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço

Sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço

Sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço

Sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço

Sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço

Sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço



Morro Morro No altar de ti

Morro Morro No altar de ti

Morro Morro No altar de ti

Morro Morro No altar de ti

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