Atravesso a azul noite da solidá£o
Envolto em ténues irradiaá§áµes de pura emoá§á£o
Corpos desprendem gemidos mutilados
Em excáªntricas posiá§áµes espelhados
Pedaá§os de chapa
Vidros escacados
E um mundo de sensaá§áµes
Medo, horror
Fundem-se num sensual cheiro a morte e dor
Sangue no asfalto
Sangue no asfalto
Sangue no asfalto
Sangue no asfalto
Percorro ansioso os destroá§os no alcatrá£o
Abrasado em palpitaá§áµes de pura paixá£o
Segurando um crá¢neo já¡ estilhaá§ado,
No escuro de dois choráµes agachado,
Nutre-se de miolos o deus desnudado
Solto algumas imprecaá§áµes contra o ladrá£o
E procuro outra azul noite - solidá£o
Sangue no asfalto
Sangue no asfalto
Sangue no asfalto
Sangue no asfalto
Atravesso a azul noite da solidá£o
Envolto em ténues irradiaá§áµes de pura emoá§á£o
Corpos desprendem gemidos mutilados
Em excáªntricas posiá§áµes espalhados
Pedaá§os de chapa
Vidros escacados
E um mundo de sensaá§áµes
Medo, horror
Fundem-se num sensual cheiro a morte e dor
Sangue no asfalto
Sangue no asfalto